quarta-feira, 24 de agosto de 2011

FIXAÇÃO DE COTAS DE TUBULAÇÃO

A fixação de cotas de elevação das tubulações e dos equipamentos, é uma etapa muito importante no projeto de uma instalação industrial, pois, com um trabalho bem feito, visando colocar as menores cotas possíveis compatíveis com as necessidades de operação e com as folgas e alturas livres que devem ser deixadas, podemos reduzir o custo global do projeto.
Para a fixação dessas cotas, devermos levar em consideração quais elementos deverão ficar em posição superior ao outro e vice-versa. Como exemplo, verificaremos os vasos entre os quais houver fluxo por gravidade, as tubulações que necessitam de declividade contínua, bombas que operam com sucção afogada (bombas centrifugas), etc. Verificamos também, quais equipamentos ligados a rede de tubulações, que podem ser colocados em bases com altura mínia, sem ter prejuízo do funcionamento.
Em seguida, fazemos a fixação das cotas de elevação, começando de baixo para cima. As cotas mais baixas são estabelecidas em função dos bocais dos equipamentos dispostos sobre as bases de altura mínima.
A distância mínima de qualquer tubulação acima do piso (elevação de fundo) deve ser de 0,30 m, inclusive para tubulações saindo da parte inferior de vasos e equipamentos (podeos ver isso na figura abaixo). Já os drenos e purgadores nos pontos baixos das tubulações podem ficar a um mínimo de 0,15 m do piso.
Clique na imagem para ampliar.

Fixadas as elevações mais baixas, agora calculam-se, a partir dessas, todas as outras elevações, em função das posições relativas dos equipamentos e das dimensões das curvas, “Tês”, válvulas e outras conexões da tubulação, procurando-se sempre as menores elevações possíveis.
Em áreas de processo é sempre necessário colocar alguns vasos de outros equipamentos sobre bases elevadas para, por exemplo, permitir que a tubulação que sai do fundo do vaso possa correr sobre os suportes elevados das pontes de tubulação (pipe-racks), permitir que tubulações fiquem com elevação mínima de 2,10 m acima do piso para deixar livre o tráfego de pessoas, permitir o fluxo por gravidade ou por termo-sifão, etc.
A distância vertical entre tubulações em direções diferentes, para permitir o cruzamento de uma sobre as outras, ou para possibilitar derivações, deve ser a mínima necessária, que é a distância que resulta da colocação de dois joelhos de 90°, um em seguida do outro, ambos do maior diâmetro que houver no grupo paralelo de tubos (veja a imagem abaixo). Essa distancia deverá ser aumentada quando existirem tubos com isolamento térmico ou quando houver previsão de instalação futura de um tubo paralelo de maior diâmetro.
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